segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

MÚSICA | Samasati

18.Dezembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria




Samasati é um projecto de música do mundo em que se procurou criar pontes entre sons e palavras das tradições indiana, sufi ou dos índios norte-americanos e as paisagens da alma da cultura portuguesa sem abdicar da necessidade criativa de encontrar novas roupagens estéticas que respondam às intenções de dar forma a um trabalho original. O grupo é constituído pelo actor José Abreu (voz) e pelos músicos Raul Abreu (guitarra portuguesa, guitarra acústica e voz), Paulo Loureiro (acordeão, clarinete e teclado) e Francisco Cabral (Tablas e Percussão).
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

MÚSICA | NOISERV

11.Dezembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria

Foto: Vera Marmelo
David Santos é o nome por trás de "Noiserv". Criada em meados de 2005, esta entidade musical ganhou forma quando David decide gravar algumas ideias numa demo com o intuito de participar no Termómetro Unplugged desse ano. Acabou por ser seleccionado para participar na eliminatória do Porto que ocorreu no Contagiarte. Não passou à final mas esta demo acaba por ser, alguns meses mais tarde, editada on line na netlabel Merzbau. Desde aí a ideia tem ganho forma e diferentes abordagens. Com a experiência adquirida nos muitos concertos que deu pelo país, já pouco sobra do formato mais convencional de Cantautor, do homem e a sua guitarra, para aos poucos serem adicionados novos instrumentos que são tendencialmente manipulados em layers e construídos através de loops.
Tendo passado por locais como O Meu Mercedes, Santiago Alquimista, Music Box, ZDB ou Guilherme Cossoul, e recentemente participado no festival MUB em Braga, e merecido destaque nos media com airplay em programas como Portugália de Henrique Amaro ou Agência Lusa na Radar, Noiserv começa a ser sinónimo de um culto muito especial entre quem segue atentamente cada passo seu.

"One Hundred Miles from Thoughtlessness"
O primeiro longa duração de Noiserv, chega-nos em edição de autor com o apoio da Merzbau.
One Hundred Miles From Thoughtlessness é um passo declarado e afirmado na sua evolução. Um disco feito de canções que nascem da inquietude do quarto pela voz lúgubre da guitarra, e que aos poucos vão sendo dissecadas e trabalhadas, até atingirem uma dimensão plena de criatividade. A inclusão de diferentes elementos como caixas de música, pequenos ruídos mundanos, sintetizadores e xilofones, dão-lhe um novo carácter e novas cores sem que se perca a essência da canção.
As canções aqui presentes, são pequenos retratos, figuras imaginárias, narrativas incompletas, que espelham as vivências, a inocência e espontaneidade do seu autor, de uma forma tão honesta e sincera que difícil será não nos deixarmos tocar pelas mesmas.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

MÚSICA | The Partisan Seed

04.Dezembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


Filipe Miranda, com The Partisan Seed, apresenta um estilo livre de composição e interpretação, pura escrita de canções de inspiração pessoal e descomprometida. Privilegiando as mensagens das letras, que vivem entre o amor e a melancolia, The Partisan Seed pretende revelar um profundo auto-retrato do compositor, através de um fluxo de canções despretensiosas, introspectivas e sinceras.
Editou pela Transporte em 2006, o álbum "Visions Of Solitary Branches". Em Novembro de 2008 foi editado "Indian Summer", o segundo álbum de longa-duração. A apresentação ao vivo deste novo disco vai passar também por Barcelos, depois de Braga, Porto, Vigo e Coimbra.

"Indian Summer"
Depois da edição do álbum “Visions of Solitary Branches”, considerado pela imprensa como um dos melhores discos portugueses de 2006, The Partisan Seed regressa com o seu segundo trabalho, “Indian Summer”. Um disco de dez canções, gravado com a colaboração dos amigos de sempre e de outros convidados, do qual se destacam participações como o dueto com a australiana Charity Carleton, o spoken word de Abel Hernández (ex-Migala) ou a poesia de Jorge Reis-Sá. Uma edição da Transporte, com o apoio do Theatro Circo de Braga, local onde foi apresentado pela primeira vez.
«Indian summer, através da sua melancolia e poesia introspectiva que rivaliza com o génio de Leonard Cohen, vem confirmar a grandeza de Visions Of Solitary Branches. Filipe Miranda, voz dos extintos Kafka, é o compositor que por estas alturas merece uma aclamação tão genuína quanto a grandeza destes dois registos.» - in Intervenções Sonoras
Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Programa Dezembro.08

4.Dezembro.08 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * THE PARTISAN SEED
http://www.thepartisanseed.net/ www.myspace.com/thepartisanseed
Filipe Miranda, com The Partisan Seed, apresenta um estilo livre de composição e interpretação, pura escrita de canções de inspiração pessoal e descomprometida. Privilegiando as mensagens das letras, que vivem entre o amor e a melancolia, The Partisan Seed pretende revelar um profundo auto-retrato do compositor, através de um fluxo de canções despretensiosas, introspectivas e sinceras.

11. Dezembro.08 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * NOISERV
http://www.merzbau-label.org/ www.myspace.com/noiserv
David Santos é o nome por trás de "Noiserv". Criada em meados de 2005, esta entidade musical ganhou forma quando David decide gravar algumas ideias numa demo com o intuito de participar no Termómetro Unplugged desse ano.

18. Dezembro.08 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * Samasati
www.myspace.com/samasatimusic
Samasati é um projecto de música do mundo em que se procurou criar pontes entre sons e palavras das tradições indiana, sufi ou dos índios norte-americanos e as paisagens da alma da cultura portuguesa sem abdicar da necessidade criativa de encontrar novas roupagens estéticas que respondam às intenções de dar forma a um trabalho original. O grupo é constituído pelo actor José Abreu (voz) e pelos músicos Raul Abreu (guitarra portuguesa, guitarra acústica e voz), Paulo Loureiro (acordeão, clarinete e teclado) e Francisco Cabral (Tablas e Percussão).

Todos os espectáculos:
Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Poesia | Contemporaneidades por Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Isaque Ferreira

27.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria

DIÓSPIRO

Depois do almoço
quando arrastamos a cadeira
um pouco para trás
uma sonolência morna
entrelaçada de luz
entra pelas janelas
ludibria as cortinas
e difusa poisa no vinho.
É nessa altura que dizemos:
vou comer este dióspiro
antes que apodreça.

Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Isaque Ferreira vão dar as boas noites aos presentes, saudar a iniciativa, fazer uma tentativa de apresentação. Deverão levantar-se e sentar-se diversas vezes, mexendo em papéis e livros. Dirão coisas muito sérias acerca do panorama literário português e falarão fluentemente nessa língua. Poderão vir a responder a interpelações do público, dando prioridade às questões apresentadas em mirandês. Outras situações imprevistas poderão acontecer e, já agora, tudo é Poesia.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de um poema

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Música | Green Machine

20.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


www.myspace.com/greenmachinesucks

Os Green Machine regressam a casa e vão encher o auditório do Museu de Olaria com um sabor diferente do que tem sido habitual no Chá das Quintas - o sabor do Rock'n'Roll! Trazem na mala e nos bolsos o último álbum "Green Machine Plays Ghost".
“Ghost” é sobre a ausência! É sobre vivos e mortos! Foi passado para bobine com toda a nossa alma na primeira metade do mês de Novembro de dois mil e sete! Toda a produção ficou a cargo de Paulo Miranda e os estúdios foram os da Amp, em Viana do Castelo! Pedro Oliveira (bateria), Ângelo Sousa (baixo), Bruno Costa (guitarra) e João Pimenta (voz) tiveram como convidados, Filipe Miranda (The Partisan Seed), Francisco Silva (Old Jerusalem), Luís Fernandes (The Astroboy, peixe:avião) e Duarte Monteiro (Tree Valley).
Até à gravação do disco, os Green Machine deram cerca de 70 concertos em Portugal e Espanha, quer promovendo o ep “Themes for the hidebounds” (2006; edição de autor), quer o split em vinil 7" com os Autoramas (2007; Groovie Records)! Pelo meio participaram ainda nas compilações: “Acorda!” (Antena 3 / Cobra), “Novo Rock Português” ( Chiado Records), “Um ano de bailarico” (Lovers and Lollypops), “Input/Output” (Honeysound) e “Compilacion Aambulanciaa” (Aambulanciaa Records - Madrid). Partilharam palcos com combos como Black Lips (USA), Lords of Altamont (USA), Vicious 5, Mojomatics (ITA), Xutos e Pontapés, Grabba Grabba Tape (ESP), Born a Lion, Juanita y Los Feos (ESP), X-Wife ou Tokyo Sex Destruction (ESP).
Conhecidos pela imprensa, amigos e até alguns desconhecidos, como autêntico dinamite em palco, Green Machine é sobre deixar a alma nos locais e vir recolhê-la no fim! “Green Machine plays Ghost” é sobre o tempo das luzes desligadas e saiu em Abril de 2008 pela Rastilho Records.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Teatro | As Velhas | por Arte Pública

13.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


Etelvina
A canalha miúda chama-nos “velhas de merda”, e os badamecos que têm idade para serem nossos filhos chamam-nos…. Como é que foi que o sr guarda nos chamou no outro dia?
Ifigénia
... “senhoras com incapacidade para andarem na rua sozinhas”.
Etelvina
Não vamos às excursões da Junta de Freguesia. São sempre p´rá terceira idade. Ora, que raio, somos Velhas! As carnes estão maduras, os ossos rendilhados - mas o espírito é livre, meninos!

Cada vez seremos mais. Velhos. E, cada vez – espera-se – com mais saúde e menos maleitas. O aumento da esperança de vida – a par da diminuição da natalidade - tem revelado também um dos mais prementes desafios das sociedades do bem-estar: como manter esta população que exige e reclama direitos.
Os serviços para a assistência à velhice – desde os cuidados médicos ao turismo sénior – têm conhecido, nas sociedades mais ricas, grande desenvolvimento.
Em Portugal, os velhos – sobretudo elas, as viúvas – ainda se confinam, em grande parte, ao aconchego – mas, por vezes, à solidão – das suas casas. Até que, um dia, a situação de fragilidade – física, emocional ou intelectual – se expõe, em toda a sua crueza.
E, quando não existe família – ou esta se ausenta desta aparente responsabilidade – a situação faz do velho - ou da velha – uma ilha, rodeada de problemas por todo o lado – à qual o Estado - que somos todos nós - tem dificuldade em responder atempada e condignamente.
Gisela Cañamero escreveu AS VELHAS bebendo das mulheres determinadas, corajosas e criativas que tem conhecido ao longo da vida.

Sinopse
Etelvina e Ifigénia, duas mulheres por volta dos setenta anos, recebem o público na sala de estar de sua casa, para uma tertúlia literária.
Este sarau, muito especial, será preenchido com poesia, canções, humor e reflexão social.
Entre récitas, adivinhas e citações (Camões, Demétrio Soster, Baudelaire, Mauro Mota, Ferreira Gullar, Augusto Gil, Augusto dos Anjos, Millor Fernandes e José Gomes Ferreira) e canções "velhinhas" (de Raul Ferrão - Camélias – e de Artur Ribeiro/Ferrer Trindade - Cha Cha Cha em Lisboa) Etelvina e Ifigénia conversam em tom intimista com o público sobre a vida, o tempo, as vivências, as culturas e as dificuldades que duas mulheres, na Idade Maior, já podem relatar.
A S V E L H A S são, também, um brilhante exercício de actor para os dois performers da arte pública: Paulo Duarte e Luís Proença.
Ficha Técnica
A S V E L H A S de Gi Cañamero
Etelvina » Paulo Duarte
Ifigénia » Luís Proença
Encenação » Gisela Cañamero
Assistência à Encenação, Produção » Raul Bule
Sonoplastia, Instrumentais das Canções » José Manhita*
Instrumental de A VIDA É BELA » Joaquim Mariano
Luminotecnia » Rafael Del Rio*
Poemas de » Demétrio Soster, Baudelaire, Mauro Mota, Ferreira Gullar, Augusto Gil, Augusto dos Anjos, Millor Fernandes, José Gomes Ferreira
Canções » de Raul Ferrão (Camélias) Artur Ribeiro/Ferrer Trindade (Cha cha cha em Lisboa)
*abrilhantando também a cena enquanto UM HOMEM e OUTRO HOMEM!
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de livro lido

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Música | THE UNPLAYABLE SOFA GUITAR

06.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria



Música inspirada na folk e na country-music da américa do norte, com sonoridade Low-Fi, The Unplayable Sofa Guitar situa-se na corrente habitualmente designada por «alternative country». «Alternative» pela tentativa de inovação sonora que alia sintetizadores, computadores, guitarras eléctricas e acústicas, a guitarras “dobro”, banjo, slide-guitar e voz. «Country» pela inspiração, pelas influências, pelo conteúdo lírico, pela instrumentação.
Libertando-se de todas as teias estilísticas que eventualmente prenderiam a sonoridade do grupo aos bons resultados alcançados em 2002, despido de elementos (passa de 8 músicos para 4) a actual sonoridade The Unplayable Sofa Guitar inspira-se cada vez mais na sonoridade despida da folk americana, do blues do Delta e do punk-rock.
O primeiro álbum foi distinguido como um dos 12 melhores de 2002 pelo semanário musical Blitz e foi banda do mês, na FNAC, em Julho do mesmo ano. O álbum de 2005 «Rocky Grounds Big Sky» recebe também distinção geral da crítica situando-se em 11º na lista de melhores álbuns do ano.
Mas, mais do que a preocupação com uma etiqueta de catalogação para definir a sonoridade, The Unplayable Sofa Guitar trabalha agora para o lançamento do terceiro álbum.
Este concerto no Museu de Olaria, em Barcelos, será o momento ideal para assistir, ao vivo, à música que os The Unplayable Sofa Guitar têm vindo a criar nos 6 anos que os separam já do álbum de estreia. Com concertos em locais e ocasiões marcantes como o Auditório da Fonoteca Municipal de Lisboa (2004) Festival de Paredes de Coura (2005) ou o Anfiteatro da Culturgest (2007) esta é uma das poucas, raras, oportunidades para acompanhar e se sentir acompanhado pelos sons dos desertos pedregosos e dos céus sem fim presentes nos dramas cantados dos The Unplayable Sofa Guitar.

Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

Novembro.2008

Dia 06.Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * THE UNPLAYABLE SOFA GUITAR * www.sofaguitar.com / www.myspace.com/sofaguitar
Música inspirada na folk e na country-music da América do Norte, com sonoridade Low-Fi, The Unplayable Sofa Guitar situa-se na corrente habitualmente designada por «alternative country». Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

Dia 13. Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Teatro * “As Velhas” * por Arte Pública
Etelvina e Ifigénia, duas mulheres por volta dos setenta anos, recebem o público na sala de estar de sua casa, para uma tertúlia literária. Este sarau, muito especial, será preenchido com poesia, canções, humor e reflexão social.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de livro lido

Dia 20. Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música *Green Machine *www.myspace.com/greenmachinesucks
Os Green Machine regressam a casa e vão encher o auditório do Museu de Olaria com um sabor diferente do que tem sido habitual no Chá das Quintas - o sabor do Rock'n'Roll! Trazem na mala e nos bolsos o último álbum "Green Machine Plays Ghost".
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito


Dia 27. Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Poesia * Contemporaneidades * por Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Isaque Ferreira
DIÓSPIRO // Depois do almoço / quando arrastamos a cadeira / um pouco para trás / uma sonolência morna / entrelaçada de luz / entra pelas janelas / ludibria as cortinas / e difusa poisa no vinho.
É nessa altura que dizemos: / vou comer este dióspiro / antes que apodreça.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de um poema

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Teatro | "Adúlteros desorientados" | Por Visões Úteis

30.Outubro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


Sinopse

Um adúltero tenta encontrar justificação para a sua vida dúplice no relato de inúmeros adultérios reais, possíveis e imaginários. Com um humor desconcertante, viaja pelo estado de confusão em que estão submersos os adúlteros, permanentemente obrigados a uma vigilância constante para que a sua opção de vida não se torne transparente aos olhos dos outros.
Sempre encarando o adultério como algo a que não se pode escapar... enfim uma vocação, ou até uma metáfora da própria vida.

Texto: Juan José Millás; Dramaturgia,
Direcção e concepção plástica: Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins;
Banda sonora original: João Martins;
Desenho de Luz: José Carlos Coelho;
Interpretação: Pedro Carreira

Sobre o autor
Juan José Millás é considerado um expoente da nova literature espanhola. Este jornalista e escritor, que se assume como Madrileno, nasceu em Valencia em 1946. Tornou­se um escritor de culto em 1974 com o Prémio Sésamo, mas é em 1988, com a obra “El desorden de tu nombre” que se torna conhecido do
grande público. Em 1990 obteve o prémio Nadal com “La soledad era esto”: Actualmente, Millás alterna a sua actividade literária com o ensino na Escuela de Lateras de Madrid e
com numerosas colaborações na imprensa.

Sobre o intérprete
Pedro Carreira faz parte do elenco fixo do Visões Úteis desde a sua fundação, em 1994, tendo sido
dirigido por encenadores como António Feio, Carlos Curto, Diogo Dória, João Paulo Seara Cardoso, José Wallenstein e Paulo Lisboa. Fez o curso de iniciação teatral do CITAC e frequentou um curso de
interpretação de Marcia Haufrecht, entre outros. No Visões Úteis tem assumido a interpretação de
protagonistas e de monólogos. Tem vasta experiência de interpretação em registos diversos e para
plateias muito diversificadas.

»Maiores de 16 anos
»Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: Gratuito

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Poesia | Stand Up Poetry | Por Andreia Macedo

23.Outubro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
http://andreiamacedo.no.sapo.pt/ // http://andreiamacedo.blogs.sapo.pt/





Sim, acho que “Stand Up Poetry” pode ser um bom título. Uma espécie de “Vamos lá ver quanto tempo aguentas de pé a dizer poesia”…. ou “quanto tempo aguenta o público bem acordado a ouvir poesia”. Sem truques!, só a actriz, o público e os poemas – não os da própria… vamo-nos garantir com os Poetas. Nem mais nem menos, à excepção de emoções (que é do melhor para quem sofre de sonolência) e, talvez, de uma cadeira (para Stand Up mais alto).

Andreia Macedo

Nasceu em 1976 na cidade do Porto onde cresceu. Até aos 14 anos de idade teve aulas de ballet clássico que lhe ajudaram a desenvolver o gosto pelos palcos e sentido artístico. Aos 19 anos fez um curso de iniciação ao Teatro, na Academia Parnaso (Porto) seguindo-se o abandono dos estudos de Gestão de Empresas para ingressar no Curso de Teatro/actores da Escola Superior de Música e Artes Espectáculo do Porto (ESMAE). Ao mesmo tempo, começa a trabalhar profissionalmente o que a leva a dar prioridade aos espectáculos que produz e interpreta na companhia que funda em 1998 com direcção de João Negreiros (Repetição, Produção de Espectáculos Teatrais). Durante os anos seguintes dedica-se exclusivamente à realização de espectáculos de teatro e de poesia que leva em itinerância por todo o país. Em 2004, desvincula-se da companhia e desenvolve um projecto pessoal dedicado essencialmente à divulgação da poesia junto de crianças e jovens. Paralelamente, preenchendo o seu interesse pelas questões sociais, forma-se em Animação Sociocultural; terminando licenciatura em 2007, seguiu-se um ano em que se dedicou à formação nas áreas da Animação e Expressões Artísticas. Neste momento, encontra-se a preparar a nova temporada de espectáculos, voltando ao teatro no final do ano.
» Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito / Entrada gratuita em troca de um poema

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Música | JP Simões

16. Outubro. 2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
http://www.jpsimoes.com/ ¨ www.myspace.com/fabulabebada


Foto: Tiago Elias


Nasceu em Coimbra em 1970. Aos cinco anos emigrou para o Rio de Janeiro onde ficou cerca de um ano a ouvir música e a brincar. De volta a Portugal, estudou Jornalismo, Direito da Comunicação, Escrita de Argumento, Saxofone e Língua Árabe, mas tem exercido essencialmente música nos últimos 13 anos com os Pop dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.
Escreveu contos, letras de canções, argumentos para cinema e participou como músico e actor em filmes de Fernando Vendrell, Edgar Pêra e outros, assinando pelo caminho algumas bandas sonoras para documentários.
No teatro, escreveu o libreto da “Ópera do Falhado”, partilhando a invenção musical com o compositor Sérgio Costa.
Em 2007, estreia-se a solo com o álbum “1970”. O álbum foi considerado um dos melhores discos portugueses desse ano e JP Simões é considerado um dos grandes cantautores nacionais da actualidade.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Teatro de Marionetas: "O Crocodilo que se fez Timor" » por Roda:Mola

09.Outubro.2008 » 21:30h » Museu de Olaria

Integrada na Inauguração da Exposição "Uma Timor, Uma Malae. Tradução de Tradições" apresenta-se o Teatro de Marionetas "O Crocodilo que se fez Timor", por Roda:Mola, seguindo-se uma tertúlia à volta do Tema "Viagens por Timor" com a presença do Comissário da Exposição Paulo Castro Seixas.

Na peça "O Crocodilo que se fez Timor", ‘Gombolina e Bradusca contam uma história: algures num local longínquo no tempo, grandes acontecimentos transformam um cenário verdejante e cheio de vida numa terra árida e inóspita. Todos os habitantes abandonam o local em busca de água e comida. Do clã dos crocodilos, apenas um velho e teimoso sáurio insiste em ficar. Abandonado, sem força e prestes a morrer, é salvo por um menino que viaja atravessando o pântano. Ambos decidem unir os seus destinos, partindo juntos pelo mar fora em direcção ao sol, com a missão de concretizarem os seus sonhos.’


Esta peça é inspirada na antiga lenda do Crocodilo de Timor. Apostando na combinação das vertentes lúdica e pedagógica, o grupo ‘Roda:Mola - Teatro Infantil e de Marionetas de Barcelos’ segue um dos seus principais objectivos: o de promover e valorizar o conhecimento de outras culturas. Concebida em colaboração com os serviços educativos do Museu de Olaria de Barcelos, ‘O Crocodilo Que Se Fez Timor’ complementa um espaço de exposição, dando a conhecer às crianças a lenda que explica o surgimento e a forma geográfica da ilha.

FICHA TÉCNICA
Guião, construção das marionetas, interpretação, cenários, adereços, figurinos e produção
Roda:Mola
Banda sonora: Tradicional
Design, fotografia e vídeo: Sment

Roda:Mola - Teatro Infantil e de Marionetas de Barcelos
Grupo constituído por profissionais da Educação e das Artes, cuja actividade é especialmente direccionada para crianças entre os 3 e os 12 anos. A companhia foi fundada em Abril de 2008.
O Roda:Mola define assim os seus objectivos:
valorizar as nossas raízes e identidade culturais; promover e valorizar o conhecimento de outras culturas; privilegiar a liberdade de expressão; desenvolver o espírito crítico nas crianças; dotar todas as produções teatrais de um contexto cultural pedagógico; estreitar as diferenças geracionais, com espectáculos abrangentes; dinamizar espaços públicos em momentos específicos; assegurar o máximo de divertimento em situação de aprendizagem; entre outros…

site: www.rodamola.pt.vu / site: www.miminho.pt.vu / mail: roda.mola@gmail.com / infoline: 963 245 123

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Música | Trio Pagú

02.Outubro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
www.myspace.com/triopagu



Composto por três músicos com uma cumplicidade muito grande devido à longa vivência musical conjunta, o Trio Pagú surge em Janeiro de 2004 com a vontade de reinterpretar clássicos da Bossa Nova e da MPB. Para tal recorreram a uma formação pouco convencional, composta por guitarra bateria/percussão e voz. Temas da autoria de Budda, gravados pelos Big Fat Mamma ou pelo Monstro Mau, são também reinventados por esta formação. Por diversas ocasiões o Trio Pagú convida outros músicos que contribuem para uma maior diversidade sonora. A Alex (voz e percussão), Budda (guitarra) e Nico (bateria /percussão), junta-se Rui Salgado (contrabaixo) e João Pedro Brandão (sax e flauta) ampliando este trio a quinteto. O Festival de Poesia (Salvaterra do Minho Galiza), o Festival internacional de Jazz do Douro (Chaves e Vila Real), o Teatro de Vila Real e o Teatro de Torres Novas, foram alguns dos palco pelos quais esta formação já passou. Temas como Leãozinho, Agora só falta Você, Sozinho, Qualquer Coisa, Nem Vem que não tem, Samba e Amor e Desafinado, são alguns dos temas reinventados pelo Trio Pagú, num espectáculo intimista.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Outubro.08

Dia 02.Out. » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * Trio Pagú * www.myspace.com/triopagu
Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito

Dia 09.Out. » 21:30h » Sala de Exposições Temporárias / Auditório do Museu de Olaria
Inauguração da Exposição * “Uma Timor, Uma Malae. Tradução de Tradições”
Teatro de Marionetas * “O Crocodilo que se fez Timor” * Por Roda:Mola
Tertúlia * “Viagens por Timor”
Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito / Entrada gratuita em troca de um livro lido

Dia 16.Out. » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * JP Simões * http://www.jpsimoes.com/
Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito

Dia 23.Out. » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Poesia * Stand Up Poetry * Por Andreia Macedo
“Uma espécie de “Vamos lá ver quanto tempo aguentas de pé a dizer poesia”…. ou “quanto tempo aguenta o público bem acordado a ouvir poesia”. Sem truques!, só a actriz, o público e os poemas – não os da própria… vamo-nos garantir com os Poetas. Nem mais nem menos, à excepção de emoções (que é do melhor para quem sofre de sonolência) e, talvez, de uma cadeira (para Stand Up mais alto)”.
Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito / Entrada gratuita em troca de um poema

Dia 30.Out. » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Teatro * “Adúlteros Desorientados” * Por Visões Úteis
“Com um humor desconcertante viaja pelo estado de confusão em que estão submersos os adúlteros, permanentemente obrigados a uma vigilância constante para que a sua opção de vida não se torne transparente aos olhos dos outros. Sempre encarando o adultério como algo a que não se pode escapar, enfim uma vocação ou até uma metáfora da própria vida”.
Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Teatro | Nós Mulheres Somos Melhores...

25.Setembro.2008 / 21:30h / Auditório do Museu de Olaria



Inspirado em textos de: Roberto Ramos Perea e Mário Ihosa
Concepção Cénica e Interpretação: Sofia Bernardo


“Teresa Alison Peres entra numa conferência dizendo que é um homem, pois os organizadores da conferência teriam pedido exclusivamente um homem para desempenhar a função.
Durante a conferência, Teresa fala-nos de uma sociedade machista que fez a sua infância… e de como uma mulher cresce e se desenvolve numa sociedade como essa. Teresa fala sobretudo nas pequenas particularidades que só as mulheres vivem porque fazem parte do que é ser mulher… fala-nos da relação com os pais na infância, da primeira menstruação, do primeiro homem… do que deve constar ser mulher dos dias de hoje e no futuro.
Não é de todo um tratado feminista, pelo contrário, pretende mostrar ao público, um percurso pessoal que é tão familiar à maior parte das pessoas, independentemente do género.
Para percebermos Teresa, acho que é preciso percebermos um bocadinho de nós próprios… Não é um auto-retrato ou um manifesto… é o que é… uma história!
É uma personagem como qualquer outra com a qual eu e a maior parte das mulheres deste país e do mundo nos identificamos. Basta mostrar o que nos é natural para, de repente, ficarmos a conhecer-nos um bocadinho melhor…” Sofia Bernardo

M. 16 anos

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Setembro.08

Dia 18 21:30h Auditório do Museu de Olaria
Música Quarteto Unisax + Sofia Guedes


Gilberto Almeida - sax-soprano
Rosa Oliveira - sax-alto
Isabel Anjo - sax-tenor
Guilherme Bogas - sax-barítono
Sofia Guedes – voz


Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

. Quarteto Unisax + Sofia Guedes

Grupo formado no Conservatório de Música do Porto, em Outubro de 1997 sob a orientação do professor Francisco Ferreira, o Quarteto Unisax mantém a actual formação desde Setembro de 2002. O quarteto apresentou-se por diversas vezes em concertos destacando-se as suas actuações na RTP, Palácio da Bolsa, Museu do Carro Eléctrico, Fundação Cupertino de Miranda, Festival Internacional de Saxofone de Palmela, entre outros. Realizaram vários concertos de divulgação do saxofone, nomeadamente em escolas e academias de música do norte do país.
Os elementos deste grupo, todos licenciados na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE), na classe do professor Henk van Twillert, frequentaram também inúmeros cursos de aperfeiçoamento musical com saxofonistas como Claude Delangle, Daniel Deffayet, Jean-Yves Formeau, Quarteto de Saxfones de Amesterdão, entre outros.
Actualmente, desenvolvem um projecto conjunto com a cantora Sofia Guedes, com um repertório de temas americanos (G. Gershwin, H. Mancini,...), temas brasileiros, tangos argentinos, com vista a novos espaços e eventos.

. Programa

"Three Preludes" - George Gershwin
"Moon River" - Henry Mancini/Johnny Mercer
"I Got Rythm" - Geroge Gershwin
"I Feel Pretty" - Leonard Bernstein
"Liza" - George Gershwin
"Tango (from 'Threepenny Opera')" - Kurt Weill
"Uno" - Marianito Mores
"El Dia Que Me Quieras" - Carlos Gardel
"A Media Luz" - E. Donato


Dia 25 21:30h Auditório do Museu de Olaria
Teatro “Nós mulheres somos melhores…”
Sofia Bernardo
“Teresa fala sobretudo nas pequenas particularidades que só as mulheres vivem porque fazem parte do que é ser mulher…


Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito