terça-feira, 28 de outubro de 2008

Teatro | "Adúlteros desorientados" | Por Visões Úteis

30.Outubro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


Sinopse

Um adúltero tenta encontrar justificação para a sua vida dúplice no relato de inúmeros adultérios reais, possíveis e imaginários. Com um humor desconcertante, viaja pelo estado de confusão em que estão submersos os adúlteros, permanentemente obrigados a uma vigilância constante para que a sua opção de vida não se torne transparente aos olhos dos outros.
Sempre encarando o adultério como algo a que não se pode escapar... enfim uma vocação, ou até uma metáfora da própria vida.

Texto: Juan José Millás; Dramaturgia,
Direcção e concepção plástica: Ana Vitorino, Carlos Costa e Catarina Martins;
Banda sonora original: João Martins;
Desenho de Luz: José Carlos Coelho;
Interpretação: Pedro Carreira

Sobre o autor
Juan José Millás é considerado um expoente da nova literature espanhola. Este jornalista e escritor, que se assume como Madrileno, nasceu em Valencia em 1946. Tornou­se um escritor de culto em 1974 com o Prémio Sésamo, mas é em 1988, com a obra “El desorden de tu nombre” que se torna conhecido do
grande público. Em 1990 obteve o prémio Nadal com “La soledad era esto”: Actualmente, Millás alterna a sua actividade literária com o ensino na Escuela de Lateras de Madrid e
com numerosas colaborações na imprensa.

Sobre o intérprete
Pedro Carreira faz parte do elenco fixo do Visões Úteis desde a sua fundação, em 1994, tendo sido
dirigido por encenadores como António Feio, Carlos Curto, Diogo Dória, João Paulo Seara Cardoso, José Wallenstein e Paulo Lisboa. Fez o curso de iniciação teatral do CITAC e frequentou um curso de
interpretação de Marcia Haufrecht, entre outros. No Visões Úteis tem assumido a interpretação de
protagonistas e de monólogos. Tem vasta experiência de interpretação em registos diversos e para
plateias muito diversificadas.

»Maiores de 16 anos
»Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: Gratuito

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Poesia | Stand Up Poetry | Por Andreia Macedo

23.Outubro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
http://andreiamacedo.no.sapo.pt/ // http://andreiamacedo.blogs.sapo.pt/





Sim, acho que “Stand Up Poetry” pode ser um bom título. Uma espécie de “Vamos lá ver quanto tempo aguentas de pé a dizer poesia”…. ou “quanto tempo aguenta o público bem acordado a ouvir poesia”. Sem truques!, só a actriz, o público e os poemas – não os da própria… vamo-nos garantir com os Poetas. Nem mais nem menos, à excepção de emoções (que é do melhor para quem sofre de sonolência) e, talvez, de uma cadeira (para Stand Up mais alto).

Andreia Macedo

Nasceu em 1976 na cidade do Porto onde cresceu. Até aos 14 anos de idade teve aulas de ballet clássico que lhe ajudaram a desenvolver o gosto pelos palcos e sentido artístico. Aos 19 anos fez um curso de iniciação ao Teatro, na Academia Parnaso (Porto) seguindo-se o abandono dos estudos de Gestão de Empresas para ingressar no Curso de Teatro/actores da Escola Superior de Música e Artes Espectáculo do Porto (ESMAE). Ao mesmo tempo, começa a trabalhar profissionalmente o que a leva a dar prioridade aos espectáculos que produz e interpreta na companhia que funda em 1998 com direcção de João Negreiros (Repetição, Produção de Espectáculos Teatrais). Durante os anos seguintes dedica-se exclusivamente à realização de espectáculos de teatro e de poesia que leva em itinerância por todo o país. Em 2004, desvincula-se da companhia e desenvolve um projecto pessoal dedicado essencialmente à divulgação da poesia junto de crianças e jovens. Paralelamente, preenchendo o seu interesse pelas questões sociais, forma-se em Animação Sociocultural; terminando licenciatura em 2007, seguiu-se um ano em que se dedicou à formação nas áreas da Animação e Expressões Artísticas. Neste momento, encontra-se a preparar a nova temporada de espectáculos, voltando ao teatro no final do ano.
» Entrada: 3€ / Estudantes: 2€ / Sócios: gratuito / Entrada gratuita em troca de um poema

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Música | JP Simões

16. Outubro. 2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
http://www.jpsimoes.com/ ¨ www.myspace.com/fabulabebada


Foto: Tiago Elias


Nasceu em Coimbra em 1970. Aos cinco anos emigrou para o Rio de Janeiro onde ficou cerca de um ano a ouvir música e a brincar. De volta a Portugal, estudou Jornalismo, Direito da Comunicação, Escrita de Argumento, Saxofone e Língua Árabe, mas tem exercido essencialmente música nos últimos 13 anos com os Pop dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.
Escreveu contos, letras de canções, argumentos para cinema e participou como músico e actor em filmes de Fernando Vendrell, Edgar Pêra e outros, assinando pelo caminho algumas bandas sonoras para documentários.
No teatro, escreveu o libreto da “Ópera do Falhado”, partilhando a invenção musical com o compositor Sérgio Costa.
Em 2007, estreia-se a solo com o álbum “1970”. O álbum foi considerado um dos melhores discos portugueses desse ano e JP Simões é considerado um dos grandes cantautores nacionais da actualidade.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Teatro de Marionetas: "O Crocodilo que se fez Timor" » por Roda:Mola

09.Outubro.2008 » 21:30h » Museu de Olaria

Integrada na Inauguração da Exposição "Uma Timor, Uma Malae. Tradução de Tradições" apresenta-se o Teatro de Marionetas "O Crocodilo que se fez Timor", por Roda:Mola, seguindo-se uma tertúlia à volta do Tema "Viagens por Timor" com a presença do Comissário da Exposição Paulo Castro Seixas.

Na peça "O Crocodilo que se fez Timor", ‘Gombolina e Bradusca contam uma história: algures num local longínquo no tempo, grandes acontecimentos transformam um cenário verdejante e cheio de vida numa terra árida e inóspita. Todos os habitantes abandonam o local em busca de água e comida. Do clã dos crocodilos, apenas um velho e teimoso sáurio insiste em ficar. Abandonado, sem força e prestes a morrer, é salvo por um menino que viaja atravessando o pântano. Ambos decidem unir os seus destinos, partindo juntos pelo mar fora em direcção ao sol, com a missão de concretizarem os seus sonhos.’


Esta peça é inspirada na antiga lenda do Crocodilo de Timor. Apostando na combinação das vertentes lúdica e pedagógica, o grupo ‘Roda:Mola - Teatro Infantil e de Marionetas de Barcelos’ segue um dos seus principais objectivos: o de promover e valorizar o conhecimento de outras culturas. Concebida em colaboração com os serviços educativos do Museu de Olaria de Barcelos, ‘O Crocodilo Que Se Fez Timor’ complementa um espaço de exposição, dando a conhecer às crianças a lenda que explica o surgimento e a forma geográfica da ilha.

FICHA TÉCNICA
Guião, construção das marionetas, interpretação, cenários, adereços, figurinos e produção
Roda:Mola
Banda sonora: Tradicional
Design, fotografia e vídeo: Sment

Roda:Mola - Teatro Infantil e de Marionetas de Barcelos
Grupo constituído por profissionais da Educação e das Artes, cuja actividade é especialmente direccionada para crianças entre os 3 e os 12 anos. A companhia foi fundada em Abril de 2008.
O Roda:Mola define assim os seus objectivos:
valorizar as nossas raízes e identidade culturais; promover e valorizar o conhecimento de outras culturas; privilegiar a liberdade de expressão; desenvolver o espírito crítico nas crianças; dotar todas as produções teatrais de um contexto cultural pedagógico; estreitar as diferenças geracionais, com espectáculos abrangentes; dinamizar espaços públicos em momentos específicos; assegurar o máximo de divertimento em situação de aprendizagem; entre outros…

site: www.rodamola.pt.vu / site: www.miminho.pt.vu / mail: roda.mola@gmail.com / infoline: 963 245 123