sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Programa Dezembro.08

4.Dezembro.08 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * THE PARTISAN SEED
http://www.thepartisanseed.net/ www.myspace.com/thepartisanseed
Filipe Miranda, com The Partisan Seed, apresenta um estilo livre de composição e interpretação, pura escrita de canções de inspiração pessoal e descomprometida. Privilegiando as mensagens das letras, que vivem entre o amor e a melancolia, The Partisan Seed pretende revelar um profundo auto-retrato do compositor, através de um fluxo de canções despretensiosas, introspectivas e sinceras.

11. Dezembro.08 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * NOISERV
http://www.merzbau-label.org/ www.myspace.com/noiserv
David Santos é o nome por trás de "Noiserv". Criada em meados de 2005, esta entidade musical ganhou forma quando David decide gravar algumas ideias numa demo com o intuito de participar no Termómetro Unplugged desse ano.

18. Dezembro.08 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * Samasati
www.myspace.com/samasatimusic
Samasati é um projecto de música do mundo em que se procurou criar pontes entre sons e palavras das tradições indiana, sufi ou dos índios norte-americanos e as paisagens da alma da cultura portuguesa sem abdicar da necessidade criativa de encontrar novas roupagens estéticas que respondam às intenções de dar forma a um trabalho original. O grupo é constituído pelo actor José Abreu (voz) e pelos músicos Raul Abreu (guitarra portuguesa, guitarra acústica e voz), Paulo Loureiro (acordeão, clarinete e teclado) e Francisco Cabral (Tablas e Percussão).

Todos os espectáculos:
Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Poesia | Contemporaneidades por Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Isaque Ferreira

27.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria

DIÓSPIRO

Depois do almoço
quando arrastamos a cadeira
um pouco para trás
uma sonolência morna
entrelaçada de luz
entra pelas janelas
ludibria as cortinas
e difusa poisa no vinho.
É nessa altura que dizemos:
vou comer este dióspiro
antes que apodreça.

Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Isaque Ferreira vão dar as boas noites aos presentes, saudar a iniciativa, fazer uma tentativa de apresentação. Deverão levantar-se e sentar-se diversas vezes, mexendo em papéis e livros. Dirão coisas muito sérias acerca do panorama literário português e falarão fluentemente nessa língua. Poderão vir a responder a interpelações do público, dando prioridade às questões apresentadas em mirandês. Outras situações imprevistas poderão acontecer e, já agora, tudo é Poesia.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de um poema

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Música | Green Machine

20.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


www.myspace.com/greenmachinesucks

Os Green Machine regressam a casa e vão encher o auditório do Museu de Olaria com um sabor diferente do que tem sido habitual no Chá das Quintas - o sabor do Rock'n'Roll! Trazem na mala e nos bolsos o último álbum "Green Machine Plays Ghost".
“Ghost” é sobre a ausência! É sobre vivos e mortos! Foi passado para bobine com toda a nossa alma na primeira metade do mês de Novembro de dois mil e sete! Toda a produção ficou a cargo de Paulo Miranda e os estúdios foram os da Amp, em Viana do Castelo! Pedro Oliveira (bateria), Ângelo Sousa (baixo), Bruno Costa (guitarra) e João Pimenta (voz) tiveram como convidados, Filipe Miranda (The Partisan Seed), Francisco Silva (Old Jerusalem), Luís Fernandes (The Astroboy, peixe:avião) e Duarte Monteiro (Tree Valley).
Até à gravação do disco, os Green Machine deram cerca de 70 concertos em Portugal e Espanha, quer promovendo o ep “Themes for the hidebounds” (2006; edição de autor), quer o split em vinil 7" com os Autoramas (2007; Groovie Records)! Pelo meio participaram ainda nas compilações: “Acorda!” (Antena 3 / Cobra), “Novo Rock Português” ( Chiado Records), “Um ano de bailarico” (Lovers and Lollypops), “Input/Output” (Honeysound) e “Compilacion Aambulanciaa” (Aambulanciaa Records - Madrid). Partilharam palcos com combos como Black Lips (USA), Lords of Altamont (USA), Vicious 5, Mojomatics (ITA), Xutos e Pontapés, Grabba Grabba Tape (ESP), Born a Lion, Juanita y Los Feos (ESP), X-Wife ou Tokyo Sex Destruction (ESP).
Conhecidos pela imprensa, amigos e até alguns desconhecidos, como autêntico dinamite em palco, Green Machine é sobre deixar a alma nos locais e vir recolhê-la no fim! “Green Machine plays Ghost” é sobre o tempo das luzes desligadas e saiu em Abril de 2008 pela Rastilho Records.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Teatro | As Velhas | por Arte Pública

13.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria


Etelvina
A canalha miúda chama-nos “velhas de merda”, e os badamecos que têm idade para serem nossos filhos chamam-nos…. Como é que foi que o sr guarda nos chamou no outro dia?
Ifigénia
... “senhoras com incapacidade para andarem na rua sozinhas”.
Etelvina
Não vamos às excursões da Junta de Freguesia. São sempre p´rá terceira idade. Ora, que raio, somos Velhas! As carnes estão maduras, os ossos rendilhados - mas o espírito é livre, meninos!

Cada vez seremos mais. Velhos. E, cada vez – espera-se – com mais saúde e menos maleitas. O aumento da esperança de vida – a par da diminuição da natalidade - tem revelado também um dos mais prementes desafios das sociedades do bem-estar: como manter esta população que exige e reclama direitos.
Os serviços para a assistência à velhice – desde os cuidados médicos ao turismo sénior – têm conhecido, nas sociedades mais ricas, grande desenvolvimento.
Em Portugal, os velhos – sobretudo elas, as viúvas – ainda se confinam, em grande parte, ao aconchego – mas, por vezes, à solidão – das suas casas. Até que, um dia, a situação de fragilidade – física, emocional ou intelectual – se expõe, em toda a sua crueza.
E, quando não existe família – ou esta se ausenta desta aparente responsabilidade – a situação faz do velho - ou da velha – uma ilha, rodeada de problemas por todo o lado – à qual o Estado - que somos todos nós - tem dificuldade em responder atempada e condignamente.
Gisela Cañamero escreveu AS VELHAS bebendo das mulheres determinadas, corajosas e criativas que tem conhecido ao longo da vida.

Sinopse
Etelvina e Ifigénia, duas mulheres por volta dos setenta anos, recebem o público na sala de estar de sua casa, para uma tertúlia literária.
Este sarau, muito especial, será preenchido com poesia, canções, humor e reflexão social.
Entre récitas, adivinhas e citações (Camões, Demétrio Soster, Baudelaire, Mauro Mota, Ferreira Gullar, Augusto Gil, Augusto dos Anjos, Millor Fernandes e José Gomes Ferreira) e canções "velhinhas" (de Raul Ferrão - Camélias – e de Artur Ribeiro/Ferrer Trindade - Cha Cha Cha em Lisboa) Etelvina e Ifigénia conversam em tom intimista com o público sobre a vida, o tempo, as vivências, as culturas e as dificuldades que duas mulheres, na Idade Maior, já podem relatar.
A S V E L H A S são, também, um brilhante exercício de actor para os dois performers da arte pública: Paulo Duarte e Luís Proença.
Ficha Técnica
A S V E L H A S de Gi Cañamero
Etelvina » Paulo Duarte
Ifigénia » Luís Proença
Encenação » Gisela Cañamero
Assistência à Encenação, Produção » Raul Bule
Sonoplastia, Instrumentais das Canções » José Manhita*
Instrumental de A VIDA É BELA » Joaquim Mariano
Luminotecnia » Rafael Del Rio*
Poemas de » Demétrio Soster, Baudelaire, Mauro Mota, Ferreira Gullar, Augusto Gil, Augusto dos Anjos, Millor Fernandes, José Gomes Ferreira
Canções » de Raul Ferrão (Camélias) Artur Ribeiro/Ferrer Trindade (Cha cha cha em Lisboa)
*abrilhantando também a cena enquanto UM HOMEM e OUTRO HOMEM!
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de livro lido

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Música | THE UNPLAYABLE SOFA GUITAR

06.Novembro.2008 » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria



Música inspirada na folk e na country-music da américa do norte, com sonoridade Low-Fi, The Unplayable Sofa Guitar situa-se na corrente habitualmente designada por «alternative country». «Alternative» pela tentativa de inovação sonora que alia sintetizadores, computadores, guitarras eléctricas e acústicas, a guitarras “dobro”, banjo, slide-guitar e voz. «Country» pela inspiração, pelas influências, pelo conteúdo lírico, pela instrumentação.
Libertando-se de todas as teias estilísticas que eventualmente prenderiam a sonoridade do grupo aos bons resultados alcançados em 2002, despido de elementos (passa de 8 músicos para 4) a actual sonoridade The Unplayable Sofa Guitar inspira-se cada vez mais na sonoridade despida da folk americana, do blues do Delta e do punk-rock.
O primeiro álbum foi distinguido como um dos 12 melhores de 2002 pelo semanário musical Blitz e foi banda do mês, na FNAC, em Julho do mesmo ano. O álbum de 2005 «Rocky Grounds Big Sky» recebe também distinção geral da crítica situando-se em 11º na lista de melhores álbuns do ano.
Mas, mais do que a preocupação com uma etiqueta de catalogação para definir a sonoridade, The Unplayable Sofa Guitar trabalha agora para o lançamento do terceiro álbum.
Este concerto no Museu de Olaria, em Barcelos, será o momento ideal para assistir, ao vivo, à música que os The Unplayable Sofa Guitar têm vindo a criar nos 6 anos que os separam já do álbum de estreia. Com concertos em locais e ocasiões marcantes como o Auditório da Fonoteca Municipal de Lisboa (2004) Festival de Paredes de Coura (2005) ou o Anfiteatro da Culturgest (2007) esta é uma das poucas, raras, oportunidades para acompanhar e se sentir acompanhado pelos sons dos desertos pedregosos e dos céus sem fim presentes nos dramas cantados dos The Unplayable Sofa Guitar.

Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

Novembro.2008

Dia 06.Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música * THE UNPLAYABLE SOFA GUITAR * www.sofaguitar.com / www.myspace.com/sofaguitar
Música inspirada na folk e na country-music da América do Norte, com sonoridade Low-Fi, The Unplayable Sofa Guitar situa-se na corrente habitualmente designada por «alternative country». Entrada: 3€ Estudantes: 2€ Sócios: gratuito

Dia 13. Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Teatro * “As Velhas” * por Arte Pública
Etelvina e Ifigénia, duas mulheres por volta dos setenta anos, recebem o público na sala de estar de sua casa, para uma tertúlia literária. Este sarau, muito especial, será preenchido com poesia, canções, humor e reflexão social.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de livro lido

Dia 20. Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Música *Green Machine *www.myspace.com/greenmachinesucks
Os Green Machine regressam a casa e vão encher o auditório do Museu de Olaria com um sabor diferente do que tem sido habitual no Chá das Quintas - o sabor do Rock'n'Roll! Trazem na mala e nos bolsos o último álbum "Green Machine Plays Ghost".
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito


Dia 27. Novembro » 21:30h » Auditório do Museu de Olaria
Poesia * Contemporaneidades * por Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Isaque Ferreira
DIÓSPIRO // Depois do almoço / quando arrastamos a cadeira / um pouco para trás / uma sonolência morna / entrelaçada de luz / entra pelas janelas / ludibria as cortinas / e difusa poisa no vinho.
É nessa altura que dizemos: / vou comer este dióspiro / antes que apodreça.
Entrada: 3€ » Estudantes: 2€ » Sócios: gratuito » Entrada gratuita em troca de um poema